HEBREUS
O principal legado que os hebreus deixaram foi no âmbito religioso.
Eles foram os primeiros povos a adotar o monoteísmo, ou seja, a crença
em um único Deus. Também de destacam na literatura, destacando o Antigo
Testamento, que é a primeira parte da Bíblia.
Quanto aos profetas, eles eram os educadores de Israel,
inspirados por Deus e continuadores do espírito de sua mensagem ao “povo
eleito”: devem educar com dureza, castigar e repreender também com
violência, já que sua denúncia é em razão de um retorno ao papel
atribuído por Deus a Israel.
A escola em Israel organizava-se em torno da interpretação
da Lei dentro da sinagoga; à qual “era anexa uma escola exegese” que, no
período helenístico, se envolveu em sérios contrastes em torno,
justamente, da helenização da cultura hebraica. Aos saduceus
(helenizantes) opuseram-se os fariseus (antigregos) que remetiam à letra
das Escrituras e à tradição interpretativa, salvaguardada de modo
formalista. Assim, além de centro de oração e de vida religiosa e civil,
a sinagoga se torna também lugar de instrução. A instrução que se
professava era religiosa, voltada tanto para a “palavra” quanto para os
“costumes”. Os conteúdos da instrução eram “trechos escolhidos da Torá”,
a partir daqueles usados nos ofícios religiosos cotidianos. Só mais
tarde (no século I d.C.) foi acrescentado o estudo da escrita e da
aritmética. Nos séculos sucessivos, os hebreus da diáspora fixaram-se,
em geral, sobre este modelo de formação (instrução religiosa),
atribuindo também a esta o papel de salvar sua identidade cultural e sua
tradição histórica.
Crença
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