HISTÓRIA
DA EDUCAÇÃO AULA I
No período medieval a educação era desenvolvida em estreita
simbiose com a Igreja, com a fé cristã e com as instituições eclesiásticas que
– enquanto acolhiam os oratores (os especialistas da palavra, os sapientes, os
cultos, distintos dos bellatores e dos laboratores) – eram as únicas delegadas
(com as corporações no plano profissional) a educar, a formar, a conformar. Da
Igreja partiram os modelos educativos e as práticas de formação, organizavam-se
as instituições ad hoc e programavam-se as intervenções, como também nela se
discutiam tanto as práticas como os modelos. Práticas e modelos para o povo,
práticas e modelos para as classes altas, uma vez que era típico também da
Idade Média o dualismo social das teorias e das práxis educativas, como tinha
sido no mundo antigo.
Também a escola, como nós conhecemos, é um produto da Idade Média. A sua estrutura ligada à presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que deve responder pela sua atividade à Igreja ou a outro poder (seja ele local ou não); as suas práticas ligadas à lectio e aos auctores, a discussão, ao exercício, ao comentário, à argüição etc.; as suas práxis disciplinares (prêmios e castigos) e avaliativas vêm daquela época e da organização dos estudos nas escolas monásticas e nas catedrais e, sobretudo nas universidades. Vêm de lá também alguns conteúdos culturais da escola moderna e até mesmo da contemporânea: o papel do latim; o ensino gramatical e retórico da língua; a imagem da filosofia, como lógica e metafísica.
Também a escola, como nós conhecemos, é um produto da Idade Média. A sua estrutura ligada à presença de um professor que ensina a muitos alunos de diversas procedências e que deve responder pela sua atividade à Igreja ou a outro poder (seja ele local ou não); as suas práticas ligadas à lectio e aos auctores, a discussão, ao exercício, ao comentário, à argüição etc.; as suas práxis disciplinares (prêmios e castigos) e avaliativas vêm daquela época e da organização dos estudos nas escolas monásticas e nas catedrais e, sobretudo nas universidades. Vêm de lá também alguns conteúdos culturais da escola moderna e até mesmo da contemporânea: o papel do latim; o ensino gramatical e retórico da língua; a imagem da filosofia, como lógica e metafísica.
RENASCIMENTO
E HUMANISMO
Capítulo 1- O HUMANISMO
O Humanismo caracteriza-se por uma nova
visão do homem em relação a Deus e, em relação a si mesmo. Essa nova
visão decorre diante da nova realidade social e econômica vivida na época.
A pirâmide social da era Medieval, já não existe mais (essa
pirâmide era formada pelos Nobres / Clero / e Povo), graças ao surgimento de
uma nova classe social: a Burguesia, cujo nome se origina da palavra burgos que
quer dizer cidade.
O surgimento das cidades deve-se ao incremento do comércio que
era a base de sustentação dessa nova classe social. As cidades por sua vez,
oferecem uma nova opção de vida para os camponeses que abandonam o campo. Esse
fato iniciou o afrouxamento do regime feudal de servidão.
Nessa época também tem início as grandes navegações, que levam
as pessoas a valorizar crescentemente as conquista humanas. Esses fatores
combinados levam a um processo que atinge seu ponto máximo no Renascimento.
Como conseqüência dessa nova realidade social, o Teocentrismo
pregado e defendido durante tantos anos pelas classes
anteriores, passa a dar lugar para o Antropocentrismo, nova visão onde o homem
se coloca como sendo o centro do Universo.
Na cultura, esse processo de mudanças também tem efeitos
culturais pois, o homem passa a se encarar como ser humano, e não mais como a
imagem de Deus.
Todas as Artes passam a expressar novas partículas que
apareceram com essa nova visão, as pinturas os poemas e as músicas da época por
exemplo, tornam-se mais humanas, passam a retratar mais o ser humano em sua
formação.
Essa nova concepção, não significa que a religião estava
acabando mas, apenas que agora os artistas passavam a embutir em suas obras
também o lado humano derivado desse novo regime social.
As obras dessa época, vão refletir em sua formação esse momento
de transição de uma mentalidade para outra, ou seja, a passagem de uma visão
Teocêntrica para a visão antropocêntrica do mundo.
Portanto o Humanismo é considerado como um período de transição.
A prosa, a poesia e principalmente o teatro produzidos nesse
período refletem essa transição.
Capítulo 2- O Renascimento
Para a mentalidade medieval, a desigualdade proporcional era um
bem e não uma injustiça, pois era baseada não no amor próprio, mas na humildade
de reconhecer as carências individuais de cada um e a superioridade de outros.
De maneira que a regra é a admiração às superioridades de cada um (pois cada
pessoa representa em si algo da perfeição de Deus, e representa esta perfeição
melhor do que qualquer outra). Em se admirando, algo daquilo a que se admira
passa para quem admira, e assim sucessivamente, existe uma constante progressão
social para o mais alto, para o mais belo, para o mais perfeito. A função da
elite é, pois, a de elevar constantemente a sociedade e não, como querem os
socialistas, oprimir e destruir.
Com o advento do Renascimento, esta "atitude de alma"
admirativa, gradativamente, vai se transformando em inveja; e do ideal de
desigualdades harmônicas, passa-se a uma busca constante de igualdade e
liberdade. Igualdade fruto do orgulho que não aceita superioridade. Liberdade
que não aceita a imposição de regras sociais e morais, que, segundo os
revolucionários, aprisionariam o homem . Da união destes dois princípios
revolucionários, somos todos iguais e livres, surge a fraternidade ecumênica e
niveladora, onde a verdade é subjetiva e a moral apenas social (pelo menos até
o advento das chamadas sociedades alternativas, que praticamente preceituam a
inexistência da moral).
"A partir do século XIV, começam a surgir fissuras no
grandioso edifício da Idade Média: uma gradual e profunda mudança de
mentalidade começa a se operar na Cristandade."
Essa mudança não ocorreu - principalmente, pelo menos - de forma
explícita ainda no Renascimento, a transformação foi muito mais tendencial do
que ideológica.
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